sábado, 18 de janeiro de 2014

Dia doze.

Fim-de-semana vs. Sofia desempregada.


Sim. É claro que eu também gosto de fins-de-semana. E muito. Mas isso é quando trabalho de segunda a sexta; quando não trabalho, o caso muda ligeiramente de figura. Os fins-de-semana são só mais dois dias. E dos inúteis.

Um dia sem currículos enviados é uma espécie de dia perdido; um dia sem novos anúncios aos quais responder, sem falar com ninguém (profissionalmente, claro), sem experimentar um caminho novo, é como um dia desperdiçado. É claro que, às vezes, com um pouco de sorte, ainda se pode fazer alguma coisa quanto a isto entre sábado e domingo...  Mas, se durante a semana já é difícil conquistarmos a atenção seja de quem for, ao fim-de-semana a tarefa é bem mais complicada. E, se de segunda a sexta as respostas não chegam, é certo que aos sábados e domingos não chegarão de certeza. Parecem dias parados, longos, em vão. São quase... "não-dias".

[Felizmente, tenha eu emprego ou não, resta-me o conforto de saber que há coisas que nunca mudam. Continuam, por exemplo, a ser dias impossíveis dentro de um hipermercado.]

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