segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dia quarenta e nove.

Sobre os amigos e as ocasiões.


Diz-se que "é no hospital e na prisão que se conhecem os amigos". Numa versão século XXI, faz sentido incluir o desemprego no provérbio. Ficar sem trabalho ajuda-nos a conhecer melhor quem está à nossa volta. E por muitos motivos.

Quando ficamos sem emprego sabemos quem está connosco e quem não está. Quem não faz mais porque não pode e quem podia fazer tudo e nem tenta. Descobrimos que há quem nos conheça mal e queira muito ajudar e quem nos conheça bem e não faça nenhuma questão de ajudar nem um pouco. Mais, até: descobrimos que há quem nos conheça muito melhor do que aquilo que pensávamos e que há quem afinal lide connosco há uma vida e não nos conheça de todo.

E tudo isto é importante. Porque eu cá gosto de conhecer as pessoas  mais do que de conhecer pessoas, apenas. Gosto de saber quem tenho por perto.

E, para o bom e para o mau, antes agora que mais tarde.

4 comentários:

  1. nao sei o q se passou claro mas no outro dia falavas em nao conseguires aceitar q te ajudem... há sempre dois lados. mt boa sorte! ana

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  2. Não me parece que a vida faça grande sentido quando não se faz o que se está ao nosso alcance pelos outros, ainda por cima quando os outros o merecem de facto, quer gostemos realmente deles, como neste caso, ou nem por isso. Dizia não sei quem que aquilo que assusta é o silêncio dos bons não é o silêncio dos maus da fita. E eu, não me achando uma maravilha, decidi há muito que a mim ninguém me cala quando é preciso defender quem precisa. Tudo isto há de passar. Um grande, grande abraço. SAR.

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    1. Obrigada.
      Por isto e por tudo.
      (E deixa-me fazer minhas as tuas palavras.)
      :)

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